Que caminho me dá mais alegria de viver?

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Que caminho me dá mais alegria de viver?

 

Quem eu considero tão digno e com tanto valor que merece que eu entregue/doe a minha vida para seu bem? Os pobres, os jovens, a terra, a Igreja, os que não conhecem Jesus Cristo? Quem?
“Como o Pai me enviou, também eu vos envio”, participamos da missão de Jesus. A vocação é experiência de amor, escolha, chamado, decisão, resposta, missão.
Podemos responder assumindo a condição de leigos/as, no matrimônio ou solteiros, como padres, como pessoas consagradas, religiosos e religiosas; em todas as situações somos chamados/as a ser missionários. “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em plenitude”. O caminho que escolhemos deve ser para servir a vida.
Como descobrir o caminho? Para isso é preciso:
Conhecer-se a si mesmo: seus gostos, seus desejos, suas habilidades, suas tendências.
Conhecer a história pessoal, assumi-la com suas coisas boas e dificuldades, interpretá-la e dar-lhe sentido.
Conhecer o Evangelho: ter vida de comunhão com Deus, Trindade Santa, conhecer a Palavra, amá-la, perceber o que na Palavra de Deus cativa mais o nosso ser.
Ter vida de compromisso na Igreja, na Comunidade: viver na solidariedade do povo de Deus, celebrando, participando de sua vida, enriquecendo a Comunidade com nossa presença.
Perceber o significado e os valores próprios de cada “caminho vocacional”: da vida leiga, do matrimônio, do ser padre, do ser consagrado/a, religioso ou religiosa, do ser missionário.
Perceber que valores dão mais significado, mais sentido à nossa vida: que caminho dá mais coerência e conteúdo à minha história pessoal? Que caminho dá mais unidade e integração à minha história? Que caminho me dá mais condição de servir a libertação/salvação da humanidade? Que caminho me dá mais alegria de viver?
Ser generoso no trabalho, na dedicação, no abraçar uma missão é condição única para responder ao chamado de Deus. Vamos lembrar-nos que responder ao chamado de Deus exige “perder-se a si mesmo”, “vender todos os bens e dar aos pobres”, “carregar a cruz e seguir Jesus”, “deixar pai e mãe, a casa e a terra”.
Às vezes descobrimos o nosso caminho na infância; às vezes na adolescência e juventude; às vezes quando somos jovens maduros; às vezes quando somos adultos. Descobrimos que a vida vivida era vazia e existe uma possibilidade de vida de maior significado e conteúdo, de mais amor, mais apaixonante. A vocação acorda dentro de nós em qualquer idade, nos chamando a maior alegria e serviço, para a transformação e libertação da história.
Quase sempre o caminho da vocação não é o mais fácil. Mas é o de maior conteúdo, riqueza, desprendimento e verdade. A vocação não se revela pelo que dá mais prazer, mas pelo que tem mais alegria, desafio, conteúdo de vida.
Nossa vida dá-nos sinais da presença de Deus e do seu chamado. Que sinais de vocação eu descubro na minha vida, na minha história?

Pe. José Luís, CSh
 

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