Chamado de Deus, resposta humana

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Vocação: chamado de Deus, resposta humana.


Sou responsável pela minha vida.
Porque somos chamados, também sentimos a exigência de responder. A vocação é chamado de Deus e resposta humana. Deus nos atrai, nos cativa e, por isso, também nos dá condições de responder a seu chamado.
Somos chamados como filhos/as e, por isso, somos livres para responder, numa relação de filhos/as amados, queridos, escolhidos.
Nem sempre é fácil conhecer o caminho. Mas cultivando com Deus, Trindade Santa, uma aliança de filhos, o caminho vai se abrindo para cada um de nós. Jesus Cristo vai nascendo dentro de nós como “caminho, verdade e vida”.
A nossa resposta ao chamado de Deus não é mecânica, nem pré-determinada e , por isso, exige que assumamos nossa vida e a entreguemos ao projeto de Deus. É uma resposta de fé e na fé; esta fé é seguimento de Jesus, como serviço para a libertação da humanidade.
Quando respondemos a Deus, na liberdade, passamos por momentos de questionamento, dúvidas, incertezas e, até mesmo, de angústia. Fazem parte da nossa condição de pessoas livres esses momentos de busca, escuridão e incerteza. E a nossa resposta será sempre no amor de Deus, na paz, mas também no desprendimento de nós mesmos, superando medos e desafios. Assim, nos transcendemos em Deus saímos de nós mesmos e damos um sim ao chamado de Deus, ao Reino, ao seguimento de Jesus.
O chamado de Deus é sempre para levar nossa vida à plenitude, para sermos mais na comunhão com Ele, para doarmos nossa vida como Jesus doou, para enriquecermos a humanidade e a Igreja com tantos dons que Deus nos deu. O chamado de Deus é sempre para uma missão.
Podemos identificar vários sentidos na missão: cuidar da Criação de Deus, da terra, tão maltratada e explorada; cuidar da paz num tempo de tanta violência e armamentos; cuidar da humanidade através da política, da economia, dos meios de comunicação, da educação, etc.; cuidar da dignidade humana, da pessoa humana, para que atinja a plenitude da pessoa de Cristo; cuidar da juventude, das crianças, dos idosos; Evangelizar para que todos conheçam o Evangelho e se unam em comunidades de fé e de amor, voltadas para a transformação e libertação; ser missionário dentro do próprio país ou num país estrangeiro; cuidar da Igreja para que, doando sua vida, a Igreja seja livre, serva e pobre e carregue em si o amor libertador de Deus, na comunhão de amor, na Palavra, nos sacramentos, na Eucaristia, no compromisso de transformação.
A nossa resposta a Deus vai se encontrar com estas perguntas:
Quem eu considero tão digno e com tanto valor que merece que eu entregue/doe a minha vida para seu bem? Os pobres, os jovens, a terra, a Igreja, os que não conhecem Jesus Cristo? Quem?
(Continua...)

Pe. José Luís, CSh

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