Anunciar O que se vivencia

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Anunciar O que se Vivencia

 

Na primeira Carta de João (1 Jo.1,1-2), lemos assim: O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos olhos, o que temos contemplado e as nossas mãos têm apalpado no tocante ao Verbo da vida - porque a vida se manifestou, e nós a temos visto; damos testemunho e vos anunciamos... Qual é o Deus que João anuncia e testemunha? Aquele que era desde o princípio (teoria), Aquele acerca do qual ele ouviu falar (ainda teoria, discurso), Aquele que seus olhos viram (já é mais concreto, próximo), Aquele que ele contemplou (foi visto com os olhos do coração, sentido), Aquele que suas mãos apalparam (chegou ao nível das sensações físicas). Temos aqui um itinerário completo, onde a Experiência de Deus perpassa todas as dimensões da pessoa, integrando também a tradição. É esse o Deus testemunhado e anunciado por João. E o anúncio que vem de uma experiência integral, é capaz de chegar à vida das pessoas e de acender nelas a abertura ao processo, despertando um itinerário espiritual pessoal. Esta experiência transborda, naturalmente. Ela não cabe na própria pessoa nem a fecha em si mesma. Quem cheira Deus, cheira a Deus... e quando o perfume é forte, a presença da pessoa não passa desapercebida. Se é difícil  esconder a luz que brilha, impossível será disfarçar o perfume que se espalha e desperta no outro o desejo de respirar profundamente... e quem respira conscientemente, acaba cheirando Deus!

Pe. Domingos Cunha, CSh

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